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33 DESTAQUES COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON Ross Price, C. Paul Gray, J. Kenneth Grider, Roy Swin Umdos mais conceituados comentários bíblicos dos EUA, um clássico. UmComentário de profundidade teológica, composto de 5 volumes sobre o Antigo Testamento e 5 volumes do Novo Testamento, comentado por 40 especialistas em Bíblia. Para cada volu- me há diferentes comentaristas. Uma indispensável ferramenta para quem quer se aprofundar nos mistérios da Bíblia. Os volumes vêm em um box especial e não podem ser vendidos separadamente. INFORMAÇÕES TÉCNICAS Cód.: 120660 / 17 x 24,5cm / Capa Dura / AT / Comentário Bíblico Código: 218642 / Formato: 15,5 x 23cm / AT / Categoria: Comentário Bíblico Código: 128275 / Formato: 17 x 24,5cm / Capa Dura / NT / Categoria: Comentário Bíblico Código: 224370 / Formato: 15,5 x 23cm / Brochura / NT / Categoria: Comentário Bíblico TRECHO DO LIVRO O consenso da tradição bíblica estabelece a certeza da autoridade mosaica do Pentateuco. Quando este fato é distintamente re- conhecido, a questão quanto a quem de fato escreveu os livros pode ser deixada com segurança onde Orígenes deixou o problema da autoria de Hebreus: “Só Deus sabe”. 123 12 Keil, op. cit. , p. 252. “Certos comentários (cf. Arthur Weiser, Die Profetie des Amos : Alfred Topelmann, 1929, pp. 90, 91) destacam que o verbo empregado aqui (vender) é usado para referir-se a vender em escravidão (Gn 37.27,28; Êx 21.16)” (“Amos”, IB, op. cit. , p. 786). 13 Há certa diferença de julgamento quanto à significação da passagem. Certos comentaristas (IB, p. 787) indicam que se refere à prostituição do templo, na qual os velhos e os jovens freqüentavam o santuário com este propósito. Amós não usa o termo hebraico queheshah (prostituta sagrada). Ele meramente declara que “vão a uma moça”. Em todo caso, a prática é condenada por ser profanação contra o santo nome de Jeová. 14 John A. Sampey, The Heart of the Old Testament (Nashville: Broadman Press, 1922), p. 152. 15 Ib. , p. 790; W. K. Lowther Clarke, Concise Bible Commentary (Nova York: Macmillan Company, 1954), p. 599. 16 “Amos”, IB, vol. VI, p. 790. SEÇÃO II 1 O verbo hebraico yadha (conhecer) e o substantivo daath referem-se ao aspecto cognitivo de conhecimento (ver Introdução de O livro de Oséias) e ao saber obtido pelas emoções. Tal aspecto de “conhecimento” acha-se também em o homem “conhecer” sua esposa. O emprego do verbo em 3.2 é consistente com o uso do termo em Oséias 2.14; Jeremias 3.14; 31.32; Is 54.5,6 (Knight, op. cit. , pp. 177, 178). 2 George F. A. Knight, A Christian Theology of the Old Testament (Richmond, Virgínia: John Knox Press, 1959), pp. 200, 201. 3 Keil, op. cit. , p. 259. 4 O termo hebraico kephir alude ao leão que sai para caçar. É diferente de gur ( leãozinho ) que ainda não pode atacar e chora no covil (4). Os dois símiles têm significados semelhantes: “Deus não só tem diante de si a nação que está madura para o julgamento, mas a tem no seu poder” ( ib ., p. 261). 5 W. J. Deane, “Hosea” (Exposition). The Pulpit Commentary: Amos to Micah , editado por H. D. M. Spence e Joseph S. Exell (Nova York: Funk & Wagnalls Company, s.d.), p. 40. 6 Keil, op. cit. , p. 267. 7 O significado do texto hebraico é bastante vago. A palavra traduzida por palácio é hermonah ou harmon . Todos os comentaristas concordam que não se sabe o que significa harmon . Sua etimologia denota terra alta, mas não pode ser considerada no sentido de armon (fortaleza ou palácio). Esta palavra aparece só uma vez na literatura sagrada ( ib ., p. 269). 8 “Amos”, IB, vol. VI, p. 804. 9 “Amos”, IB, vol. IV, p. 808. 10 Albert C. Knudson, The Beacon Lights of Prophecy (Nova York: The Methodist Book Concern, 1914), p. 83. 11 “Amos”, IB, vol. VI, p. 811. 12 Ib . 13 Knudson, op. cit. , p. 84. 14 Smith, op. cit. , p. 169. Oséias usa o termo Bete-Áven (casa da idolatria) mais do que Betel (casa de Deus). 15 Smith, op. cit. , p. 172. 95 Introdução Amós viveu e escreveu na primeira metade do século VIII a.C. durante o reinado de Jeroboão II, monarca do Reino do Norte. Talvez a data de 755 a.C. melhor se ajuste às condições apresentadas no livro. Seu ensino é de significação particular, porque inaugu- rou uma linha de ministérios proféticos que levou o povo de Israel a um entendimento mais profundo sobre o caráter de Jeová. Somente a revelação de Deus em Jesus Cristo é maior que esta compreensão da natureza divina. Foi pelos ensinos de Amós e das pesso- as depois dele que os israelitas conseguiram “sobreviver ao fim trágico de Israel como nação, e tornar-se o veículo da revelação distintiva de Deus para o mundo”. 1 A. O Autor e o Pano de Fundo Histórico Há pouco mais de um século, pensava-se que Amós fosse apenas um dos profetas menores; hoje, em virtude dos estudos exegéticos e críticos, o livro recebe destacada posição na literatura bíblica. Considera-se sua linguagem um dos melhores exemplos do puro estilo hebraico. Amós foi o primeiro dos profetas literários que se aplicou a eliminar os elementos pagãos que se insinuaram na vida religiosa e social de Israel. Ele, como os outros, teve de reavivar o ideal mosaico que advoga que Deus exige santidade de vida. Estes profetas “moralizaram” a religião e também a universalizaram. O Deus em cujo nome falavam, não era apenas o Senhor deles, mas o Deus do mundo inteiro. Como no caso de Joel, muito pouco sabemos sobre a pessoa de Amós, exceto alguns indícios que podemos depreender das evidências internas do livro. Sabemos que viveu nos dias de Jeroboão II (782-753 a.C.). Ao levarmos em conta que um longo período de prosperidade precedeu os dias do profeta, deduzimos que seu ministério se deu na se- gunda metade do reinado de Jeroboão. Amós morava em Judá, mas sua mensagem profética foi entregue em Israel e para essa nação. Este fato levanta uma pergunta interessante concernente à relação de sua mensagem para Judá. Amós pretendia excluir Judá da destruição pronunciada para Israel e os povos vizinhos? Ou pretendia incluir Judá? Este comentarista é inclinado a crer na última opção. Amós não cogitava poupar o Reino do Sul. Temos, então, de aceitar que pretendia incluir Judá na destruição comum que se abateria sobre Israel e as nações circunvizinhas. Por que escolheu Betel, e não Jerusalém, para o cenário do seu ministé- rio? A resposta provável é que considerava essencialmente um os dois ramos do povo israelita e que, dos dois, o Reino do Norte era o mais importante. O centro da vida nacional estaria em Betel, o santuário do monarca do Reino do Norte. Era este o lugar estratégico para um profeta começar seu ministério. Ali, sua mensagem produziria o efeito mais imediato e forte. Amós nega o título de nabi (profeta profissional). Com esta atitude, quer dizer que não pertencia à ordem profética e não tinha recebido o treinamento para isso. Designa- se cidadão de posição social humilde pertencente à classe mais pobre. Em vista deste fato, imaginamos como adquiriu o grau de cultura que manifestadamente possuía. En- 155 ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna’ (Jo 3.16)”. 1 O caminho de um dia (4) refere-se provavelmente ao período de tempo em que Jonas pregou e não à distância percorrida. Sem dúvida, parou em vários pontos onde seria facilmente observado para proclamar a mensagem de Deus. O propósito do profeta era alcançar o maior número de pessoas, e nada tinha a ver com o percorrer a maior distância possível. Jonas foi desobediente e, pelo visto, mesmo enquanto ia para Nínive, o fez com relu- tância, mas nunca foi falso profeta. Pregou a palavra de Deus da mesma maneira que lhe fora dada: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida . Este tipo de fidelidade tem de caracterizar todo servo digno de Deus. Temos de tomar cuidado com a forma com que reformulamos a mensagem do Senhor para ajustar-se aos nossos ouvintes. Certas pessoas nos instruiriam a não pregar sobre o julgamento divino, como fez Jonas, para que não amedrontemos os ouvintes e aumentemos seu complexo de culpa. Mas na grande maioria das vezes nossos interlocutores são realmente culpados e precisam se arrepender. Os ninivitas forammovidos para Deus pelo medo. E lemos que foi por esse motivo que Noé preparou a arca que salvaria a ele e sua família (Hb 11.7). Em nossa pregação e ensinamento relativo ao julgamento de Deus precisamos nos certificar de não ter o espírito vingativo de Jonas. Ele uniu inconscientemente suas pai- xões pessoais com as ameaças divinas. Ao pregarmos sobre o julgamento de Deus, sem- pre devemos fazê-lo com a compaixão manifesta por Jesus quando chorou pela cidade condenada de Jerusalém (Mt 23.37-39). É muito fácil ser como o pregador que, embora estivesse dentro da Palavra na apresentação das advertências de Deus contra os pecado- res, agia como se estivesse alegre por seus ouvintes estarem a caminho do inferno. Adam Clarke escreve: “Aquele que, ao denunciar a palavra de Deus contra os pecadores, une suas próprias paixões com as ameaças divinas é homem cruel e ruim, desqualificado para ser encarregado na casa de Deus”. 2 A demora de 40 dias no julgamento divino em Nínive deu às pessoas tempo para se arrependerem. Se a destruição proclamada tivesse sido súbita, elas teriam ficado tão perplexas e aterrorizadas que não conseguiriam ter avaliado o assunto em pauta. Por sua presença e pregação, Jonas foi um sinal para os ninivitas (Lc 11.30). Nisto vemos “O que Deus pode revelar através de um homem”. 1) Ele era um sinal da miseri- córdia de Deus aos homens: para perdoar o pecado, restaurar o desviado e reintegrar o profeta fugitivo. 2) Ele era um sinal da justiça inflexível de Deus aos homens: Os servos de Deus devem ser disciplinados e corretos; a cidade tem de abandonar seu pecado. 3) Ele era um sinal do propósito imutável de Deus aos homens: Os planos do Senhor são feitos em sabedoria, não sujeitos ao capricho de alguém; rogos e desculpas são inúteis. Deus estabelece uma obra para cada um de nós fazer, e espera que a façamos. C. O R ESULTADO , 3.5-10 Jonas não pôde deixar de ficar impressionado com a maravilha que era a cidade de Nínive. A parte interna era rodeada por um muro de 30 metros de largura, suficiente- mente largo para três carros andarem lado a lado sobre ele. Os muros tinham 1.500 O R ECOMISSIONAMENTO E A O BEDIÊNCIA J ONAS 3.3–5 171 ordem de parar e ouvir o que Deus tem a dizer sobre o templo da sua santidade (2). O Senhor viera lidar principalmente com a transgressão de Jacó (5; o Reino do Norte) e de sua capital, Samaria , e com a maldade de Judá , que se concentrava em sua capital, Jerusalém . Mas Jeová é o Deus de toda a terra. O Senhor não está afastado de nosso mundo. Preocupa-se com os assuntos humanos. Sua palavra é mais urgente que qual- quer coisa que demande nossa atenção. Todos têm de parar e prestar atenção. “Onde Deus tem uma boca para falar, temos de ter ouvidos para ouvir; todos precisamos agir assim, porque a mensagem diz respeito a todos”. 1 O SENHOR... andará sobre as alturas da terra (3). A imagem descreve o Deus que usa o cume das montanhas como degraus para se aproximar do povo. Debaixo de seus passos largos e majestosos, as montanhas desaparecem e a terra se torna uma planície nivelada: “Debaixo dele as montanhas se derretem e fluem para os vales, como cera que se derrete diante do fogo e escorre como água” (4, Phillips). Veja como Moffatt traduz o versículo 5. E tudo isso por causa da transgressão de Jacó, Por causa dos pecados da casa de Judá! A transgressão de Jacó? Não está em Samaria? O pecado de Judá? Não está em Jerusalém? Até hoje Deus interfere nos assuntos dos homens e das nações. Sempre que o Senhor entra em uma situação, é para mudar. Não há circunstância que esteja fora de seu inte- resse ou haja alguém que escape de seu julgamento. 2. Como será o Julgamento de Deus (1.6,7) Ao falar na primeira pessoa, Deus declara que Samaria será completamente arrasa- da. Farei de Samaria um montão de pedras do campo (6). Segundo a Versão Bíbli- ca de Berkeley, o montão de pedras do campo são terraplanagens em terreno pedre- goso para uso comum no cultivo de uvas. A cidade outrora orgulhosa se tornará um lugar vazio para a plantação de vinhedos. Descobrirei os seus fundamentos , ou seja, as paredes de pedra dos edifícios e as muralhas da cidade serão lançadas para o vale abai- xo, a fim de deixar as fundações descobertas e expostas para todos verem – ummemorial trágico por causa da desobediência e falta de espiritualidade do povo. Todas as suas imagens de escultura serão despedaçadas (7). Os ídolos das deidades pagãs, cuja adoração fora praticada em Israel, serão estraçalhados e os presentes dados a esses ído- los, queimados. Esta ruína virá sobre a cidade, porque Samaria abandonara o verdadeiro Deus e cometera prostituição espiritual. Como a esposa infiel vai atrás de outros homens, assim Israel tinha seguido outros deuses. Além disso, grande parte da prosperidade da cidade era resultado de taxas das prostitutas cultuais ligadas aos recintos adjacentes aos tem- plos pagãos. A Septuaginta traduz o versículo 7d assim: “Porque juntou dos salários da fornicação, e dos salários da fornicação acumulou riquezas”. Este julgamento foi realizado pelos exércitos assírios sob o comando de Salmaneser e de Sargão (2 Rs 17.4-6). Quando Oséias, rei de Israel, reteve o tributo da Assíria, Salmaneser saqueou a terra, lançou Oséias na prisão e sitiou a cidade. Em 721 a.C., O J ULGAMENTO DE D EUS E STÁ P ERTO M IQUÉIAS 1.2–7 182 por quem o defendia da acusação de traição (Jr 26.18). O referido texto fala com todas as letras que a profecia de Miquéias durante o reinado de Ezequias causou tamanho impac- to que desencadeou um verdadeiro arrependimento. E é lógico que o Senhor poupara a cidade até ao tempo de Jeremias. A passagem não só ocasionou avivamento em Judá, mas foi o meio de poupar a vida deste profeta cem anos mais tarde durante o reinado de Jeoaquim. Contudo, a cidade foi destruída como Miquéias profetizara. Por outro lado, este capítulo ressalta certas qualidades do líder espiritual: 1) Ele serve: Entrega-se em vez de exigir receber dos outros (cf. Mt 20.26; Jo 13.14-17). 2) Vive na luz: Sua mente está iluminada pelo conhecimento pessoal de Deus e pela comunhão com o Senhor. Os apóstolos de Cristo foram os primeiros a estar “com ele” para depois irem por Ele (Mc 3.13,14). Paulo também salientou este princípio entre seus colegas de ministério (2 Tm 2.2). 3) Serve em poder: Cheio do Espírito Santo, trabalha com poder que não é seu. 4) Serve com ousadia: Sabe que suas diretivas são do Senhor e não de homens influentes. Sabe o que fala: “Assim diz o Senhor”. Não fala meras filosofias hu- manas ou procura chamar a atenção para si (2 Pe 1.16). 5) Serve em amor: Não visa lucro ganancioso (1 Tm 3.3; Tt 1.7). Ao repreender os líderes vis dos seus dias, Miquéias salienta a importância dos que realmente lideram. O verdadeiro líder pode não ter a resplandecência de um político, mas é caracterizado por perspicácia, sabedoria, magnanimidade, audácia e integridade. Discerne as necessidades vigentes das pessoas. Sabe como satisfazer estas necessidades. Coloca o bem das pessoas acima dos desejos pessoais. Se a ocasião exigir, ousa opor-se à maioria para dirigir o grupo todo ao alvo correto. Encara honestamente as questões pertinentes. Sua transparência gera confiança, de forma que inspira as pessoas a lidar seriamente com seus problemas e a permanecer firmes até o fim, ainda que lhes custe “sangue, suor e lágrimas”. A situação em Israel destaca a responsabilidade mútua entre os líderes e o povo, que se tornou como os seus superiores. Nos dias de Miquéias, a comunidade corrompeu-se pelo mau exemplo dos líderes. Eram autênticos cegos que lideravam cegos e faziam a nação inteira cair “na cova”. Mas também é verdade, sobretudo em nossos dias, que o povo pode exigir que seus líderes sejam justos e íntegros. Pela profecia de Miquéias, percebemos nitidamente que o povo também era responsável pelos julgamentos que viri- am sobre a nação. Esta responsabilidade mútua está clara no trabalho da igreja. O falso pregador que, no púlpito, desvia a congregação será julgado na presença de Deus. Mas, por outro lado, a comunidade pode exercer muita influência em seus ministros. As pessoas que ocupam os bancos da igreja serão julgadas pelo Senhor no quesito de teremmelhorado ou piorado seus ministros. Certas igrejas erguem os pregadores; outras os destroem. Indiferença, inércia, mesquinhez e exagero podem acabar com a vida de um pregador. Como disse alguém: “Não se pode pôr icebergs na congregação e esperar que o ministro transpire!” Os melhores ministros fazem a melhor congregação. Mas também é verdade que a me- lhor congregação faz os melhores pregadores. Tal ministro, tal congregação. Tal congre- gação, tal ministro. M IQUÉIAS 3.12 O J ULGAMENTO DE D EUS E STÁ P ERTO 215 se sacudirão terrivelmente é traduzida por “reunirão as tropas em ordem de bata- lha”, ou, se for deixada como está, refere-se aos cavalos que tremem de inquietação. Por conseguinte, “os escudos dos seus heróis são carmesins, os soldados estão vestidos de escarlata, seus carros armados cintilam como fogo e seus cavalos se empinam no ajunta- mento das tropas” (Moffatt). c) O ataque pela periferia da cidade (2.4). Primeiro, examinemos a tradução pitores- ca e adequada desta cena feita por Moffatt: Os carros de batalha cortam pelos campos abertos E galopam pelos espaços amplos, Percorrendo velozmente como tochas, Correndo bruscamente como raios. Nínive situava-se ao longo da margem ori- ental do Tigre, no ponto em que este rio recebe as águas do Khoser, o qual atravessava a cida- de de um extremo ao outro (ver diagrama). Montes baixos descem desde o extremo norte da fortaleza, contornam os muros leste e sul e voltam-se para o rio ao sul da cidade. No leste, há uma planície grande e plana de uns quatro quilômetros por dois e meio. Os muros exter- nos da cidade tinham uma circunferência de 12 quilômetros e, segundo estimativas, poderi- am acomodar de 175.000 a 300.000 habitan- tes. Em torno dos muros, exceto no lado oci- dental, afastado uns 18 metros, existiam fos- sos de cerca de 45 metros de largura. As águas do Khoser enchiam os fossos que estavam ao sul do rio, ao passo que os canais que estavam ao norte do rio eram abastecidos de água por um duto que saía da cidade no lado norte. A água dessas represas era controlada por diques e comportas. Depois do canal no lado oriental, havia dois baluartes: um ao norte e o outro ao sul do rio Khoser. O que ficava no sul tinha a forma de segmento de círculo e era composto de duas linhas de fortificação. Em frente existia uma terceira linha de fortificação, a qual era fechada no sul por uma grande fortaleza. Os medos vieram do leste e do norte, a fim de evitar as fortalezas; capturaram ou- tras fortificações que Naum predissera que cairiam nas mãos deles como “figos madu- ros” (3.12, NVI). É a opinião de autoridades militares que atacaram a cidade pelo lado nordeste, onde a altura do chão os colocaria em nível com o muro. Neste ponto, poderiam controlar o sistema de abastecimento de água que alimentava a maioria dos fossos. Ade- mais, ao atacar no lado nordeste, o flanco dos sitiadores estaria protegido pelos desfila- deiros do rio Khoser. C IDADE DE N ÍNIVE A A PLICAÇÃO DA S OBERANIA DE D EUS N AUM 2.3–4

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