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32 DESTAQUES COMENTÁRIO EXEGÉTICO ATOS – VOL. 01 Craig S. Keener Para os historiadores interessados no cristianismo primitivo depois de Jesus, Atos é a única fonte disponível. Fruto de uma pesquisa de mais de vinte anos e sete de redação, o altamente respeitado estudioso do Novo Testamento Craig S. Keener escreveu um dos maiores e mais documen- tados comentários de Atos já escrito. Com forte ênfase no contexto social e histórico, este trabalho coloca Atos sob a perspectiva do primeiro século, com foco no que o texto bíbli- co significava para seus primeiros leitores. Neste primeiro volume de uma série de quatro, Keener nos apresenta uma extensa e relevante introdução bem como os comentários porme- norizados de Atos 1.1 até 2.47. Esta obra é um recurso valioso para profes- sores e alunos do Novo Testamento, pastores e estudiosos. INFORMAÇÕES TÉCNICAS Código: 353581 Formato: 17,5 x 24 cm Páginas: 1.226 Acabamento: Capa Dura Categoria: Comentário Biblico RECURSOS Esta obra magistral é um recurso valioso para professores e alunos do Novo Testamento, pastores e estudiosos do livro de Atos dos Apóstolos. • Principais características; • Leitura sócio-histórica, exegética e teológica de Atos; • Comentários versículo por versículo; • Se utiliza tanto de estudos mais atuais quanto de materiais de fonte primária e secundária. Neste primeiro volume, Keener nos apresenta uma extensa e relevante in- trodução bem como os comentários pormenorizados de Atos 1.1 até 2.47 TRECHO DE LIVRO “Os estudiosos costumam argumentar que as variantes ocidentais fre- quentemente traem vieses teológicos, especialmente na direção anti- judaica. Muitos também notam um viés antifeminino, que, talvez, seja desconfortável com a visão mais positiva de Lucas: a tradição do texto ocidental às vezes muda o nome de Áquila antes de Priscila.” SOBRE O AUTOR Craig S. Keener , um dos maiores teólogos pentecostais da atualidade, é Ph.D. pela Duke University é F. M. e Professor de Estudos Bíblicos no Asbury Theological Seminary. Ele é autor de 30 livros, 5 dos quais ganharam prêmios no Christianity Today. E mbora eu empregue o título “7 Prop~sito de Atos” por deferência a uma categoria tradicional de investigação acadêmica lucana, “7s Prop~sitos de Atos” pode sermais apropriado. 1 Aquestão do “prop~sito” do autor implícito de Atos é inseparável da questão da “teologia” implícita da sua obra ou, em sentido mais amplo, dos seus temas e ênfases. E`aminar os temas de Lucas leva à questão de por que ele enfatiza o que enfatiza. +onforme observado no capítulo acima, os historiadores antigos escreveramde perspectivas deliberadas. Perguntar por que Lucas escreve o que ele escreve convida ine - vitavelmente (embora umpoucomais especulativamente) à questão hist~rica de reconstruir, damelhor maneira possível, a situação que o leva a escrever. 2 ,iscutirei mais detalhadamente o cenário hist~rico da sua ênfase apologética. 5as, enquanto os capítulos anteriores desta introdução concentraram se mais em quest‚es hist~ricas, os capítulos sobre o prop~sito de Lucas (capítulo 1 ), a relação da sua hist~ria com a hist~ria de 1srael (capítulo 14), os seus temas (capítulo 1 ) e a sua unidade narrativa abrangente (capítulo 16) concentram se nas quest‚es mais “teol~gicas”, embora as quest‚es hist~ricas e narrativas em Atos não sejam totalmente separáveis. 5inha e`tensa discussão do gênero encerrou (no capítulo acima) com uma discussão das hist~rias apologéticas e do lugar de Lucas nesta categoria de literatura. 3 7s estudiosos têm frequentemente (e corretamente) enfatizado o prop~sito apologético de Lucas, e este capítulo dedicará atenção substancial a essa proposta. Assim como os oradores em Atos fornecem ar - gumentos apologéticos por meio de retrospectivas hist~ricas (mais notavelmente em Atos ), o pr~prio Lucas também o faz em toda a sua narrativa. Antes de abordar as intenç‚es apologéticas de Lucas com mais detalhes, devo e`aminar outros prop~sitos propostos para Lucas Atos. 6em todos eles são mutuamente e`clusivos. 4 1 +om, e.g., Po_ell, Acts , p. 1 (que oferece Cpp. 1 1!E uma pesquisa mais completa dos prop~sitos propostos para Atos do que aqui). Para estudos mais antigos sobre o prop~sito de Lucas, veja 5attill e 5attill, Bibliography , pp. 1 , ‹‹ ! !6. 2 Em outras palavras, “prop~sito” está mais ligado à questão da intenção autoral (ou o que podemos inferir do plano do autor ideal) do quemeramente com temas que inferimos pela sua proeminência e repetição emLucas Atos. +omo nível secundário de inferência, a questão do prop~sito acarreta julgamentos mais subjetivos do que o discernimento da “teologia” de Atos propriamente dito. 3 A maioria das obras judaicas da ,iáspora de orientação hist~rica e`ibiu um interesse apologético significativo (?andrea, “Literature" 2e_ish 0ellenistic”, p. 6!6). 4 ;tagg, Acts , pp. 1 , e`amina vários prop~sitos propostos, enfocando o “em impedimento” (At . 1) e a e`pansão do movimento de 2esus além dos limites étnicos do judaísmo (esp. pp. 1 1 ). O PROPÓSITO DE LUCAS 13 Comentário Exegético Atos.indb 4 19/09/2022 17:04 H oje, quase todos 1 os estudiosos reconhecem que Lucas e Atos compartilham o mesmo autor. Embora haja diferenças de linguagem entre as duas obras, essas diferenças por si mesmas não requerem autores distintos, e as semelhanças são convincentes. 2 (7 capítulo 16 mais adiante discute a unidade narrativa de Lucas Atos# embora a unidade narrativa tenha sido questionada mais do que a autoria comum, também permanece o forte consenso.) Além desse acordo geral, a maioria (mas não quase todos) dos estudiosos concorda que Lucas era gentio, que escrevia para uma audiência da ,iáspora em grande parte gentia (ou, talvez mais e`atamente, gentia e judia mista). =m nƒmero muito menor, embora, provavel - mente, ainda a maioria, sustenta que o autor foi pelo menos um companheiro de Paulo por um curto período. Essa é a mais importante das afirmaç‚es autorais (em termos de Lucas cumprir o contrato do gênero implícito de Atos), mas a maior parte de meu argumento para essa observação é adiada até Atos 16.1 , na introdução às narrativas “n~s”. (7 adiamento da discussão completa até a primeira ocorrência te`tual de “n~s” permite que este capítulo introdut~rio seja mais conciso do que alguns outros.) 5enos importante, porém digno de investigação, é a questão de quem pode ter sido esse companheiro de viagem. ,os possíveis candidatos na literatura paulina que se encai`am nessa descrição, o médico Lucas (+l 4.14) é o candidato mais provável historicamente e também apoiado (apesar da sua relativa obscuridade) por escritores cristãos subsequentes que alegaram ter acesso a fontes anteriores não mais disponíveis para n~s. 3 Embora nada dentro de Lucas Atos 1 +f. Po_ell, Acts , p. 6" “praticamente todos”. 2 +om, e.g., *ecS, “+ommon Authorship”. 3no`, Acts , pp. 1 1 !, responde aos argumentos linguísticos de A. +. +larS para diferentes autores e mostra que eles não precisam ser seguidos. j verdade que um autor poderia retomar e`atamente onde outro parou, sem fornecer notificação para esse efeito (@en. Hell . 1.1.1, começando onde Tucídides parou), mas esta dificilmente era a norma (e quaisquer diferenças estilísticas entre Lucas e Atos são minƒsculas em comparação com as e`istentes entre @enofonte e Tucídides). +f. as diferenças entre duas obras de 0ecateu (observado em *ro_n, Historians , p. 11). 3 Alguns objetam que aqueles que concordam com a tradição cristã primitiva nesse ou em outros pontos refletem um viés em relação à tradição. A tradição nem sempre precisa ser correta, mas os ocidentais na era da televisão subestimam a mem~ria oral, e a tendência frequente dos estudiosos de distanciarem se da tradição e`erce não menos um viés, especialmente tentador para aqueles de n~s que valorizam ser percebidos por nossos pares como crítica. 6ão aceito todas as alegaç‚es de autoria tradicionais, mas, no caso de Lucas, acredito que essa atribuição é para onde as evidências apontam, e certamente estou em boa companhia aqui. 7s classicistas estão mais prontos para começar com evidências e`ternas do que os estudiosos normalmente estão (3enneda, “;ource +riticism”, p. 14 ). O AUTOR DE LUCAS-ATOS 11 Comentário Exegético Atos.indb 09 19/09/2022 17:04 S e Atos 1.1-11 apresenta a promessa do Espírito e fornece a transição para o ministério da igreja, Atos 1.12-26 diz respeito à espera pela promessa. Em Atos 1.12-14, os seguidores de Jesus esperam em oração pela promessa; em Atos 1.15-26, eles também fazem preparações em fé para a renovação do seu povo. Paralelos com a comunidade de Qumran em vários pontos sugerem que Lucas preserva a tradição palestina primitiva, embora ele tenha composto livre- mente a narrativa nas suas palavras e para propósitos próprios. 1 Em Lucas-Atos, o cumprimento muitas vezes segue as previsões imediatamente, mas o cum- primento de Atos 1. emAtos . 4 é interrompido por “um problema que restou do Evangelho”, como diz Johnson. 2 Uma das doze testemunhas tinha de ser substituída. No entanto, também há um sentido em que Atos 1.1 6 não é um “problema”, mas parte da preparação para o Pentecostes. Os discípulos não devem apenas orar juntos (At 1.14; muitas vezes relacionado com a descida do Espírito [cf. Lc 3.21-22; 11.13; At 4.31; 8.15,17]); a estrutura de liderança para o remanescente justo de Israel tinha de ser restaurada (veja o comentário especialmente em Atos 1. 6). Tendo em vista que a cone`ão central entre o Evangelho de Lucas e Atos refor - ça a continuidade entre a missão de Jesus, enraizada na herança de Israel, e a missão gentia, e`emplificada particularmente em Paulo, essa transição para definir o caráter do povo de ,eus é de suma importpncia. (=m remanescente justo de tamanho variável sempre e`istiu na grande entidade étnico nacional de 1srael# a questão fundamental aqui é o que identifica esse remanescente nesse estágio da história da salvação.) Se Jesus prometeu que as testemunhas seriam capacitadas (At 1.8), os apóstolos também devem definir para a comunidade quem são as testemunhas autorizadas da tradição de 2esus (At 1. ). O restante do livro de Atos trata da questão do testemunho (veja o comentário acima em Atos 1. ). +onfiando na promessa de 2esus, os discípulos demonstraram fé preparando-se para a vinda do Espírito, estabelecendo as testemunhas que cumpririam a missão quando o Espírito viesse. 3 1 Johnson, Acts , p. !, que compara doze líderes (19; >111, 1# At 1, 6), os salmos aplicados à luz da e`periência deles (49pPs¢ II, 6-25 [Sl 37]; At 1.20), compartilhando posses (1QS V, 1-3; CD X, 18-20; At 2.44-45) e decisões por sorteio (1QS V, 3; VI, 16; At 1.26), embora outros judeus aplicassem os salmos, e as comunidades utópicas compartilhassem posses. 2 Johnson, Acts , p. 38. Certamente, a predição de Atos 1.11 não pode dar-se imediatamente. 3 +f. ,avi preparando se com fé para o Templo que s~ poderia ser construído pelo seu sucessor (cf. 1 +r .11 1!# !.1 # Cr 2.7), ou Jeremias preparando-se para a restauração de Judá (Jr 32.6-15). PREPARAÇÃO PARA O PENTECOSTES: ESPERANDO A PROMESSA (1.12-26) Comentário Exegético Atos.indb 79 19/09/2022 17:0 A Unidade e Estrutura de Lucas-Atos | 685 Novamente, algumas das relações são rebuscadas e, mesmo apesar dos seus ajustes e seleção, a sequência de Goulder nem sempre funciona. Mas a sua análise ilustra que muitos temas repe- tem-se na vida de Jesus e dos seus principais seguidores. Embora às vezes pressione comparações menores longe demais (enquanto deixa grandes áreas de texto sem paralelo), Goulder oferece paralelos intrigantes em diferentes ciclos nas seções do livro — paralelos que ele acredita que avançam ciclicamente. 66 Podemos examinar como exemplo as suas comparações em Atos 1.1 a 6.7 (algumas das quais parecem fortes, mas outras são bastante tênues)" 67 Evangelho Apóstolos “Diáconos” Pedro Paulo Escolha (Lc 1–2) At 1.1,12 At 6.1 At 10.9 At 13.1 Descida do Espírito (Lc 3.22) At 2.1 At 8.14 At 10.44 At 19.1 Querigma, batismo (Lc 4.16) At 2,14; 3.11 (Jerusalém) (At 8.26) At 10.34 At 13.16 Obras poderosas (Lc 4.33 e passim) At 3.1 At 6.1 [At 6.8; 8.6-7] (At 11.29) At 14.8 Perseguição (Lc 5.21 e passim) At 4.1 At 6.8 At 12.1 At 14.19 Reunião da igreja (Lc 6.12) At 4.23 (At 8.14) At 11.1 At 15.1 Confundindo com os falsos discí- pulos (Lc 22.3; At 1.16) At 5.1 At 8.18 At 12.20 At 13.8; 23.1 Paixão (Lc 22–23) At 5.17 At 7.54 At 12.3 At 27.1 Ressurreição (Lc 24) At 5.18 At 9.1,32,36 At 12.7 At 28 At 1.1" a ascensão de +risto depois de quarenta dias At .1" um homem aleijado por quarenta anos — At 1.1 " a reunião da igreja — At 4. " a reunião da igreja At .1" todos cheios do Espírito — At 4. 1" todos cheios do Espírito At .14" o sermão do ap~stolo At .11" o p~rtico de ;alomão e o sermão de Pedro At .1 " o p~rtico de ;alomão — At 4.1" a prisão de Pedro e 2oão At .1 " a prisão dos ,oze At . " mil convertidos At 4.4" muitos convertidos, mil membros — 66 Ibid., pp. 14-33. Goulder argumenta (p. 46, não totalmente de maneira persuasiva) a favor de três breves ciclos sob os apóstolos em Jerusalém (veja a tabela mais adiante), depois um ciclo mais completo indo de Estêvão até a conversão de Saulo, outro no qual Pedro alcança os gentios e quatro concernente a Paulo. 67 Ibid., p. 22. Comentário Exegético Atos.indb 19/09/2022 17:04 616 | Comentário Exegético Atos do separado. Dito isso, os temas e a unidade literária de Lucas-Atos são pressupostos em cada passagem que o comentário explora. 2. ALGUNS TEMAS TEOLÓGICOS Os discursos e narrativas de Lucas estão cheios de temas e ênfases por meio dos quais Lucas (como se espera de um historiador antigo) está ensinando vários assuntos — entre eles, Deus. a) Comentários Introdutórios =m lugar para procurar a teologia de Lucas seria o “conjunto padrão de t~picos” nos discursos em Atos, muitas vezes repetidos mesmo quando não diretamente relevantes para a situação em questão. 25 Em outras palavras, eles permanecem uma parte fi`a da pregação das Boas Novas em vários ambientes. C. H. Dodd listou os elementos que considerou centrais na pregação apost~lica em Atos" 1. A “era do cumprimento amanheceu”. . 1sso ocorreu “por meio do ministério, morte e ressurreição de 2esus”, como diz a Escritura. . +om base “na ressurreição, 2esus foi e`altado à direita de ,eus”, como5essias, rei de 1srael. 4. A atividade vigente de “o Espírito ;anto na igreja é o sinal do vigente poder e gl~ria de +risto”. 5. A volta de Cristo em breve consumará esta era provisória. 6. “Por fim, o querigma sempre termina com um apelo ao arrependimento, a oferta de perdão e do Espírito ;anto, bem como a promessa de »salvação¼, isto é, de »a vida da Era por >ir¼.” 26 ;oards fornece a seguinte lista semelhante" 27 1. O querigma cristológico. 2. A ressurreição (especialmente de Jesus). 3. Arrependimento e/ou perdão. 4. “7 significado universal da salvação de ,eus.” 5. O Espírito Santo. Alguns desses temas são mais difundidos do que outros, mas a sua distribuição em Atos é apropriada. A maioria dos discursos evangelísticos menciona a ressurreição, e outros discursos também podem ter feito o mesmo (At 1.22; 2.24,31-32; 3.15; 4.2,10,33; 5.30; 10.40; 13.30,33-37; 17.18,31-32; 23.6; 24.15,21; 26.8,23). 28 Em contrapartida, o Espírito Santo aparece em discursos 25 Fernando, Acts , pp. 32-38, fornece uma tabela completa comparando qual seção daquelas que ele pesquisa inclui quais pontos. 26 Dodd, Preaching , pp. 1 . 7utros (e.g., 5ichael Green) são mais fle`íveis aqui. 27 Soards, Speeches , pp. 203-4. 28 6ão trato aqui a ressurreição como um t~pico discreto, mas, sim, no comentário em Atos 1. . j, no entanto, central para a história de Lucas. Enquanto ele aparentemente aceita o mesmo entendimento de expiação na cruz que muitos escritores cristãos primitivos (veja o comentário em Atos 8.32-33), o seu foco está na ressurreição (para esse foco, veja extensivamente Anderson, Raised # cf. 5arguerat, “:esurrection”, para uma discussão das várias formas de testemunho da ressurreição em Atos). Isso pode ser o resultado em parte do gênero de Lucas nos discursos, que são mais projetados para proclamar o evento básico para novos ouvintes do que para e`plicar a mecpnica teol~gica (um interesse mais característico de Paulo). Comentário Exegético Atos.indb 1 19/09/2022 17:04 Atos e Paulo | 331 muito mais convincente do que a correlação proposta com Atos 11.30.) Atos 15 relata decretos enviados apenas até a Síria-Cilícia, ou seja, a província de Antioquia (e de Tarso) (At 15.23,41). 140 Essa limitação sugere que Lucas relata com precisão um período em que os “judaizantes” con - frontados na Carta de Paulo aos Gálatas ainda não chegaram à Galácia (embora ninguém duvide que Lucas escreveu depois de Paulo ter escrito Gálatas). Numerosas semelhanças são evidentes: Pontos em Comum Atos 15.6-22 Gálatas 2.1-10 O mesmo objetivo básico At 15.5 Gl 2.4 O mesmo resultado básico At 15.19-21,28-29 Gl 2.5-6 A missão de Paulo é reconhecida At 15.12 Gl 2.2 Os líderes concordam que os gen- tios não precisam ser circuncidados At 15.19-20 Gl 2.7-9 Pedro estava envolvido At 15.7-11 Gl 2.9 Tiago estava envolvido At 15.13-21 Gl 2.9 Tiago mantém posição especial na assembleia At 15.19 (e At 17.17) Gl 2.9 (que o lista primeiro entre as colunas) Tiago está aparentemente asso- ciado aos conservadores At 15.13-22* Gl 2.2 * As palavras de Tiago parecem ter peso com eles aqui; ele pertence ao grupo que interpreta as preocupações da facção conservadora em Atos 21.18-25. As diferenças nos detalhes incluídos (como a concordância de que Paulo deveria cuidar dos pobres, Gl 2.10) e de perspectiva devem ser levadas em consideração em nossa avaliação da historiografia de Lucas, mas isso era esperado entre os historiadores antigos (e, em diferente extensão, todos os historiadores). O que está claro é que Lucas lida aqui com eventos reais, não com falsificação romanística, por mais que ele (assim como outros historiadores) defina o seu próprio foco e abordagem. Em nível histórico, Paulo foi envergonhado publicamente em Filipos (1 Ts 2.2; At 16.22- 23), e o restante da sua recepção na Macedônia parece não ter sido mais hospitaleira. 141 Se- melhantemente, não pode haver dúvida de que a hostilidade foi severa em Tessalônica e que também continuou depois que Paulo saiu (At 17.13). Paulo escreve que os crentes ali receberam a palavra em meio à aflição (1 Ts 1.6) e que ele havia pregado lá em face da hostilidade (1 Ts 2.2). No relato de Lucas sobre o ministério tessalonicense de Paulo (At 17.1-9), as diferenças 140 Embora o decreto tenha sido relatado oralmente no sul da Galácia (At 16.4), essa região não foi especificada no decreto. 141 Para uma discussão mais aprofundada sobre Filipos (material que aparece em conjunto com a narrativa “nós”), veja o comentário em Atos 16 ad loc . Porque Lucas fornece mais detalhes lá, proporcionalmente menos fornece paralelos deta- lhados nas cartas de Paulo do que em, e.g., Atos 17.1-9, mas aparece em conjunto com a presença do narrador “nós”. A reivindicação de cidadania de Paulo ali, talvez o elemento específico desafiado com mais frequência, é mais plausível do que os seus detratores permitem (veja o comentário em Atos 16.37). Comentário Exegético Atos.indb 331 19/09/2022 17:04

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