Catálogo de Lançamentos e Best Sellers | 2023-2024

22 BEST SELLERS HERÓIS DA FÉ Orlando Boyer Um dos maiores clássicos da literatura evangélica. Homens extraordiná- rios que incendiaram o mundo. A cada capítulo uma história diferente, uma nova biografia. As verdadeiras histórias de alguns dos maiores vul- tos da Igreja de Cristo. Heróis como: Lutero, Finney, Wesley e Moody, dentre outros que resolveram viver uma vida de plenitude do evangelho. “O soluço de um bilhão de almas na terra me soa aos ouvidos e comove o coração: esforço-me, pelo auxílio de Deus, para avaliar, ao menos em parte, as densas trevas, a extrema miséria e o indescritível desespero desses mil milhões de almas sem Cristo. Medita, irmão, sobre o amor do Mestre, amor profundo como o mar, contempla o horripilante espetácu- lo do desespero dos povos perdidos, até não poderes censurar, até não poderes descansar, até não poderes dormir.” (Carlos Inwood). Esta obra contém as biografias de grandes servos de Jesus. Conheça a vida de pessoas verdadeiramente transformadas por Deus e que, por isso, ser- vem-nos como exemplos de vida. Umestímulo para tambémbuscarmos ser reconhecidos como verdadeiros Heróis da Fé. INFORMAÇÕES TÉCNICAS Código: 651 - Brochura Formato: 14 x 21cm Páginas: 248 Código: 334296 – Capa Dura – Edição de Luxo Formato: 14 x 21,5cm Página: 250 Categoria: Biografias -Testemunho TRECHO DO LIVRO “Não podemos tapar os ouvidos espirituais para não ouvir o choro e os suspiros dos atuais seis bilhões de almas na terra que não conhecem o caminho para o lar celestial.” SOBRE O AUTOR Orlando Boyer - (1893-1978) Foi evangelista, missionário, pastor, escritor e editor. Além de ter traduzido di- versas obras para o português, escreveu 16 livros, entre eles Heróis da Fé, Espada Cortante e Pequena Enci- clopédia Bíblicas, todos publicados pela CPA. Martinho Lutero O Grande Reformador (1483 — 1546) N o cárcere, sentenciado pelo papa a ser queimado vivo, João Huss disse: “Podem matar o ganso [em alemão, sua língua natal, huss é ganso], mas daqui a cem anos, Deus suscitará um cisne que não poderão queimar”. Enquanto caía a neve e o vento frio uivava como fera em redor da casa, nascia esse “cisne” em Eisleben, Alemanha. No dia seguinte, o recém-nascido era batizado na Igreja de São Pedro e São Paulo. Como era Dia de São Martinho, recebeu o nome de Martinho Lutero. Cento e dois anos depois de João Huss expirar na fogueira, o “cisne” afixou, na porta da Igreja em Wittenberg, as suas noventa e cinco teses contra as indulgências, ato que gerou a Grande Reforma. João Huss enganara-se em apenas dois anos, na sua predição. N M M Jorge Whitefield O Pregador ao Ar Livre (1714 — 1770) ais de 100 mil homens e mulheres rodeavam o pregador, há mais de duzentos anos, em Cambuslang, Escócia. As palavras do sermão, vivificadas pelo Espírito Santo, ouvi- am-se distintamente em todas as partes que formavam esse mar huma- no. É-nos difícil fazer uma idéia do vulto da multidão de “10 mil peni- tentes” que responderam ao apelo para se entregarem ao Salvador. Esses acontecimentos servem-nos como um dos poucos exemplos do cumprimento das palavras de Jesus: “Na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque vou para meu Pai” (Jo 14.12; grifo do autor). Havia “como um fogo ardente encerrado nos ossos” deste pregador — Jorge Whitefield. Ardia nele um zelo santo de ver todas as pessoas libertas 91 Christmas Evans enquanto a outros Ele espanta com os trovões do Sinai, para acha- rem preciosa paz em Cristo. Os vacilantes, às vezes, são por Deus sacudidos sobre o abismo da angústia eterna até clamarem pedindo misericórdia e acharem gozo indizível. O cálice desses transborda até que alguns, não compreendendo, perguntam: “Por que tanto excesso?” Acerca da censura que faziam aos cultos, Evans escreveu: “Admiro- me de que o gênio mau, chamando-se ‘o anjo da ordem’, queira expe- rimentar tornar tudo, na adoração a Deus, em coisa tão seca como o monte Gilboa. Esses homens da ordem desejam que o orvalho caia e o sol brilhe sobre todas as suas flores, em todos os lugares, menos nos cultos ao Deus todo-poderoso. Nos teatros, nos bares e nas reuniões políticas, os homens comovem-se, entusiasmam-se e são tocados de fogo como qualquer ‘saltador galês’. Mas, segundo eles desejam, não deve haver coisa alguma que dê vida e entusiasmo à religião! Irmãos, meditai nisto! Tendes razão ou estais errados?” Conta-se que, em certo lugar, havia três pregadores para falar, sen- do Evans o último. Era um dia de muito calor. Os primeiros dois ser- mões foram muito longos, de forma que todos os ouvintes ficaram indiferentes e quase exaustos. Porém, depois de Evans haver pregado cerca de quinze minutos sobre a misericórdia de Deus, tal qual se vê na parábola do filho pródigo, centenas dos que estavam sentados na relva, repentinamente, ficaram em pé. Alguns choravam e outros ora- vam sob grande angústia. Foi impossível continuar o sermão: o povo continuou a chorar e orar durante o dia inteiro, e de noite até o ama- nhecer. Na ilha de Anglesey, porém, Evans teve de enfrentar certa doutri- na chefiada por um orador eloqüente e instruído. Na luta contra o erro dessa seita, começou a esfriar espiritualmente. Depois de al- guns anos, não mais possuía o espírito de oração nem o gozo da vida cristã. Mas ele mesmo descreveu como buscou e recebeu de novo a unção do poder divino que fez a sua alma abrasar-se ainda mais do que antes: Não podia continuar com o meu coração frio para com Cristo, sua expia- ção e a obra de seu Espírito. Não suportava o coração frio no púlpito, na 107 Adoniram Judson Depois de trabalhar constantemente no campo estrangeiro durante trinta e dois anos, para salvar a vida da segunda esposa, embarcou com ela e três dos filhos de volta à América, sua terra natal. Porém, em vez de obter melhoras da doença que sofria, como se esperava, mor- reu durante a viagem, sendo enterrada em Santa Helena, onde o navio aportou. Quem poderá descrever o que Judson sentiu ao desembarcar nos Estados Unidos, quarenta e cinco dias depois da morte da sua querida esposa?! Ele, que estivera ausente durante tantos anos da sua terra, sentia-se agora perturbado acerca da hospedagem nas cidades de seu país. Surpreendeu-se, depois de desembarcar, ao verificar que todas as casas se abriam para recebê-lo. Seu nome tornara-se conhecido de todos. Grandes multidões afluíam para ouvi-lo pregar. Porém, depois de passar trinta e dois anos ausente na Birmânia, naturalmente, sentia- se como se estivesse entre estrangeiros, e não queria levantar-se dian- te do público para falar na língua materna. Também sofria dos pul- mões e era necessário que outrem repetisse para o povo o que ele apenas podia dizer balbuciando. Conta-se que, certo dia, num trem, entrou um vendedor de jornais. Judson aceitou um e, distraído, começou a lê-lo. O passageiro ao lado chamou a atenção dele, dizendo que o rapaz ainda esperava o níquel pelo jornal. Olhando para o vendedor, pediu desculpas, pois pensara que oferecessem o jornal de graça, visto que ele estava acostumado a distribuir muita literatura na Birmânia sem cobrar um centavo, durante muitos anos. Passara apenas oito meses entre seus patrícios, quando se casou de novo e embarcou pela segunda vez para a Birmânia. Continuou a sua obra naquele país, sem cansar, até alcançar a idade de 61 anos. Judson foi, então, chamado a estar com o seu Mestre enquan- to viajava longe da família. Conforme o seu desejo, foi sepultado em alto mar. Adoniram Judson costumava passar muito tempo orando de madru- gada e de noite. Diz-se que gozava da mais íntima comunhão com Deus enquanto caminhava apressadamente. Os filhos, ao ouvirem seus passos firmes e resolutos dentro do quarto, sabiam que seu pai estava levando suas orações ao trono da graça. Seu conselho era: T T Dwight Lyman Moody O Célebre Ganhador de Almas (1837 — 1899) udo aconteceu durante uma das famosas campanhas de Moody e Sankey para salvar almas. A noite de uma se- gunda-feira tinha sido reservada para um discurso diri- gido aos materialistas. Carlos Bradlaugh, campeão do ceticismo, então no zênite da fama, ordenou que todos os membros dos clubes que fundara assistissem à reunião. Assim, cerca de 5 mil homens, resolvidos a dominar o culto, entraram e ocuparam todos os bancos. Moody pregou sobre o texto: “A rocha deles não é como a nos- sa Rocha, sendo os nossos próprios inimigos os juízes” (Dt 32.31). Eis os detalhes desse interessante episódio, relatado em sua bio- grafia: 235 Jônatas Goforth os ídolos, ele exaltava a Cristo crucificado. Isso atraía os pecadores a deixarem as suas vaidades. Em 1896, ele escreveu: Depois de chegar a Changté, há cinco meses, o poder do Espírito Santo se manifesta quase diariamente para nos alegrar. Durante esses meses, um total de mais de 25 mil homens e mulheres nos visitaram em casa, e todos ouviram a pregação do Evangelho. Pregamos, em média, oito horas por dia. Há, às vezes, mais de cinqüenta mulheres de uma vez no terraço. [Ele pregava aos homens, enquanto a sua esposa pregava às mulheres.] Quase todas as vezes que apresentamos Cristo como Redentor e Salvador, o Espí- rito Santo salva alguém e, às vezes, dez a vinte pessoas. Contudo, não se deve pensar que esses missionários escaparam de grandes tribulações. Não muito depois de chegarem à China, um in- cêndio destruiu todas as suas possessões terrestres. O calor do verão era tão intenso que sua primogênita, Gertrude, faleceu, sendo neces- sário levar o cadáver a uma distância de setenta e cinco quilômetros a um lugar onde se permitia enterrar os estrangeiros. Quando faleceu outro filhinho, Donald, foi necessário fazer de novo a mesma longa viagem com os restos mortais. Depois de passarem doze anos na Chi- na, as águas de uma enchente subiram à altura de dois metros dentro da casa e eles novamente perderam tudo quanto tinham. No ano 1900, logo após outra filha, Florença, morrer de meningite, veio a insurreição dos boxers, acerca da qual já nos referimos. No levante dos boxers, muitas centenas de missionários e crentes foram brutalmente mortos. Só a mão de Deus os guiou e os sustentou na fuga de Changté, já que foi preciso enfrentar uma viagem de 1.500 quilômetros, em tempo de intenso calor e de doença em um dos qua- tro filhos. Inúmeras vezes foram cercados pelas multidões que clamavam: “Matai-os! Matai-os!” Uma vez, a multidão enfurecida arremessou pe- dras tão grandes que quebraram a espinha dos cavalos que puxavam a carroça, mas todas as pessoas do grupo escaparam! Goforth levou vários golpes de espada, um dos quais atingiu o osso do braço esquer- do, quando o ergueu para defender a cabeça. Apesar de o grosso

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